Existem alguns conselhos que você deve seguir sem medo. Um deles é o de sempre ter uma reserva financeira de emergência.
Inúmeros fatores podem trazer gastos adicionais à sua rotina e, muitas vezes, pode não ser possível prever que eles irão acontecer – por isso são emergências. Portanto, uma reserva financeira é sempre algo útil.
Essa ideia de reserva financeira também é algo extremamente necessário para empresas. Afinal, se o empreendimento gastar absolutamente tudo o que recebe, como poderá cobrir eventuais custos que não estavam programados?
Nem todas as pessoas entendem a importância de ter uma reserva financeira. Às vezes estamos tão acostumados a viver o agora que é fácil se desligar da obrigatoriedade de ter um valor guardado para necessidades emergenciais.
Esses gastos emergenciais não precisam estar, especificamente, ligados a um acidente ou algo negativo. Eles também podem ser oportunidades que surgem apenas uma vez e que precisam ser aproveitadas naquele momento, sem exceções. Dessa forma, a reserva financeira estará lá para facilitar esses possíveis investimentos.
No âmbito empresarial, as reservas emergenciais podem servir, por exemplo, para cobrir gastos de demissões, infraestrutura, materiais e logística. Esse valor não fará parte do caixa recorrente da organização, que é utilizado para pagar despesas fixas mês a mês, mas sim será uma reserva separada que não deve ser utilizada a menos que haja uma emergência.
Como saber o valor ideal para a reserva monetária
Como listamos acima, é importante que você tenha uma reserva financeira de emergência, pois por mais que você planeje cada passo do seu mês, imprevistos acontecem e o ideal é não ficar à mercê de financiamentos.
Isso vale também para organizações, que acabam fazendo grandes empréstimos, e acabam se prendendo a longos parcelamentos abusivos.
No caso da reserva financeira emergencial, é importante fazer um cálculo dos seus gastos fixos e sazonais. Com esse valor em mente, multiplique de 6 a 12 vezes o valor, tendo assim uma projeção de orçamento sólida para criar uma reserva referente a seis meses ou um ano de atuação, respectivamente.
Essa ideia de seis meses a um ano vale não só para o âmbito empresarial como, também, para reservas financeiras pessoais (ou de trabalhadores autônomos, por exemplo).
Pense que, caso você fique doente e não possa desempenhar suas funções, a receita do mês será prejudicada se não houver dinheiro guardado. Ou, em caso de você perder um cliente fixo (por diversos motivos), a sua arrecadação para o mês seguinte pode já não ser o suficiente para quitar os gastos fixos mensais.
É importante não deixar esse dinheiro simplesmente parado em uma conta, pois, ao longo do tempo, fatores como inflação e imposto de renda podem fazer com que o seu dinheiro desvalorize. Pesquise as melhores opções para que o valor da reserva de emergência siga rendendo frutos, fazendo com que você alcance o seu objetivo mais rapidamente!
O ideal é guardar a sua reserva de emergência em uma conta que gere rendimentos, como um CDB com liquidez diária. Investir no Tesouro SELIC também pode ser uma boa opção, pois a longo prazo essa reserva irá render, fazendo o seu dinheiro aumentar de acordo com a taxa SELIC – que tem crescido consideravelmente ao longo dos últimos anos.
Fazer uma reserva financeira é difícil?
Tudo depende da sua realidade e o quanto você pode investir nessa reserva por mês. Sabendo quanto você deve alcançar para ter a segurança de uma reserva financeira emergencial, é importante iniciar um planejamento para começar a, efetivamente, guardar esse valor.
Mesmo que você não possua o orçamento de imediato, é importante colocar o investimento como um gasto fixo mensal. Desta forma, quando você fechar o balanço de pagamentos mensais, a necessidade do depósito na reserva financeira já estará mapeada e fará parte do seu fluxo.
Portanto, a cada novo depósito neste investimento, seus ganhos aumentarão e, pouco a pouco, a sua reserva se tornará uma realidade!
É importante entender como está a saúde financeira da sua empresa e, também, pessoal, para que o planejamento da reserva seja efetivo e não acabe descontinuado. Encontrar formas de tornar essa prática algo natural e parte do seu fluxo mensal é a melhor forma de se manter focado no objetivo, garantindo maior segurança a médio e longo prazo.
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