Se o mundo já estava mudando rapidamente nos últimos anos, 2020 acelerou esse movimento, empurrando todas as nossas vidas para o ambiente online. Transformação digital, home office e Mundo VUCA já eram conceitos que discutíamos — agora, eles são eixos do novo normal e a base para repensarmos o modelo de trabalho.

Adaptação é mais do que regra, é garantia de sobrevivência.

Entre 23 de março e 31 de maio, 107 mil novos estabelecimentos criados na internet foram abertos no Brasil, de acordo com um estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). O comércio eletrônico já era uma tendência antes, mas disparou quando o distanciamento social forçou o fechamento das lojas físicas e deve continuar crescendo mesmo após a pandemia, segundo a pesquisa.

As vendas online estão contribuindo para a recuperação da economia que temos visto nos últimos dois meses, com a média diária de faturamento chegando a R$ 670 milhões em junho. Inclusive, no mesmo mês, a emissão de notas fiscais eletrônicas referentes a vendas pela internet foi 73% maior que em junho de 2019. 

 

Organizações que migraram para o online já garantiram sua sobrevivência, pelo menos temporariamente.

Essas empresas já provaram que conseguem contornar o primeiro obstáculo do Mundo VUCA: a volatilidade. Claro que o trabalho não para na criação de uma loja virtual. Pelo contrário, esse é apenas o primeiro passo, que deve ser seguido por uma transformação no modelo de negócios, que passa a entender as necessidades desse consumidor com quem interage de forma virtual.

Para sobreviver num cenário volátil e de mudanças rápidas, marcas também precisam ir além das alterações rápidas e buscar um novo senso de direção e permanência, um propósito. Sabendo que cada vez mais incerteza está por vir, qual é o plano para manter vínculos duradouros?

A rede Intercity Hotéis é um exemplo de inovação em meio ao caos. O setor de turismo é, sem dúvida, um dos mais afetados. Ao mesmo tempo, viagens à trabalho também foram reduzidas. Porém, muitos escritórios estão fechados e a opção de home office é inviável para alguns. É aqui que entra o Hotel Office: quartos de hotel alugados por hora para o trabalho, com infraestrutura de mesa de trabalho, wi-fi de qualidade, acesso à impressoras e o silêncio que o ambiente de casa não proporciona.

 

Esse exemplo também mostra a importância de entender o produto e o cliente.

A Intercity é uma rede de hotéis e não pode simplesmente mudar toda sua estrutura porque o serviço não está sendo utilizado no momento. Então, fez o que era possível e adaptou-se às necessidades do consumidor no momento. Quando o setor de viagens voltar a crescer, ainda terá todo o conhecimento que possuía antes da pandemia e ainda mais a oferecer.

Incerteza (uncertainty, em inglês) é a regra de 2020. Ninguém sabe o que vai ter que mudar, quando ou com que velocidade. Em diversos estados do Brasil, as determinações do que pode ou não funcionar variam a cada semana. Tentar imitar atos passados não funciona, é preciso olhar para frente.

A visão da empresa é indispensável neste momento. Um propósito torna tomadas de decisão não só mais rápidas como mais fáceis. Conhecer a si mesmo e entender o próprio público deixa claro quais são os passos a tomar no momento que a mudança acontece.

Para compreender, é preciso ouvir. Para planejar, é preciso dialogar. Comunicação é peça chave.

Quando se fala em transformação digital, ser ágil é importante. Não em termos de fazer rápido, mas de tomar decisões com agilidade. A pesquisa Re:Trabalho 2020, publicada em fevereiro deste ano, trouxe dados sobre impacto da revolução digital nas pessoas e organizações. Dentre os entrevistados, 39% disseram que suas organizações trabalha com métodos ágeis. E 30% das companhias possui um Scrum Master.

O problema da complexidade (o C do mundo VUCA) está em compreender o que é novo e conseguir, como líder, avaliar todas as variáveis, tomar a decisão e saber comunicá-la e defendê-la para toda sua equipe.

Uma boa comunicação com o time é indispensável para evitar a ambiguidade. Os profissionais precisam entender a visão da empresa, compreender o plano de ação e acreditar não só no propósito, mas também concordar com o caminho que estão tomando.

O sucesso depende do engajamento da equipe.

Sim, o gestor deve saber falar com seu time. Mas os funcionários também devem saber se comunicar entre si. O distanciamento trazido pela pandemia de Covid-19 parece, em um primeiro momento, tornar esse contato complicado — mas não precisa ser assim.

Algumas equipes estão apostando no coworking virtual, uma forma das pessoas trabalharem lado a lado digitalmente. A ideia é reproduzir o ambiente de escritório, que facilita discussões entre colegas, através de videochamadas. E essa só mais uma entre tantas formas de usar ferramentas digitais para facilitar o gerenciamento de times em home office.

Não é só ligar o vídeo e esquecer do que está acontecendo, mas sim uma espécie de reunião. Cada call tem uma agenda específica, com objetivos discutidos no início e realizações compartilhadas ao final. No meio tempo, cada um trabalha em suas demandas. A ideia é focar no comprometimento e aumentar a produtividade. Ao ver os outros trabalhando, como era no ambiente pré-pandemia, a responsabilidade aumenta.

Com tudo isso em mente, como você acha que sua empresa está navegando pelas mudanças trazidas pelo novo normal?

 

SOBRE O REEMBY

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